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Maria Bethânia

Maria Bethânia Viana Teles Veloso (Santo Amaro da Purificação, Bahia, 18 de junho de 1946) é uma cantora brasileira. É considerada a segunda artista feminina que mais vendeu discos na história do Brasil, com 26 milhões de cópias. O primeiro lugar pertence à apresentadora Xuxa, que alcançou 30 milhões de cópias.

A partir de 1979 ganhou a alcunha de abelha-rainha por causa do primeiro verso da música que dá nome ao LP Mel.


Biografia

Nascida na Bahia, é a sexta filha de José Teles Veloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios, e de Claudionor Viana (Dona Canô). O nome foi escolhido pelo irmão Caetano Veloso, por inspiração de uma canção famosa da época, a valsa Maria Betânia, um sucesso da época na voz de Nélson Gonçalves; a música é de autoria do compositor Capiba. Maria Bethânia tornou-se uma das principais intérpretes da música brasileira e Caetano tornou-se tão reconhecido quanto a irmã, como um dos grandes cantores e compositores, respeitado e ouvido pela mídia e pela crítica especializada. Bethânia foi criada na cidade de Santo Amaro da Purificação e, por ter sido criada na religião católica com influência do candomblé, é devota de vários santos [1].

Trajetória artística

Hoje considerada a maior intérprete de sua geração, na infância sonhava em ser atriz, mas o dom para a música falou mais alto. Participou na juventude de espetáculos semi-amadores em parceria com Tom Zé, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em 1963, estreou como cantora na peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues. No ano seguinte, apresentou espetáculos como Nós por Exemplo, Mora na Filosofia e Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova, ao lado do irmão Caetano Veloso e o colega Gilberto Gil, então iniciantes, a quem lançou como compositores e cantores nacionais e a cantora Gal Costa, dentre outros.

A data oficial da estréia profissional é 13 de fevereiro de 1965, quando substituiu a cantora e violonista Nara Leão no espetáculo Opinião pois a mesma precisou se afastar por problemas de saúde. Nesse mesmo ano, foi contratada pela gravadora RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG), onde gravou o primeiro disco, lançado em junho daquele mesmo ano. O primeiro sucesso foi a canção de protesto Carcará, no repertório deste, que também incluía, dentre outras, as músicas Mora na filosofia, Andaluzia, Feitio de oração e Sol negro, esta última em dueto com Gal Costa. Depois lançou um compacto triplo, Maria Bethânia canta Noel Rosa, que trouxe as músicas Três apitos, Pra que mentir, Pierrô apaixonado, Meu barracão, Último desejo e Silêncio de um minuto, acompanhada apenas por um violão.

Além de Carcará, tornaram-se conhecidas na voz as seguintes canções: Rosa dos ventos, Olhos nos olhos, Terezinha, Drama, Esse cara, A tua presença morena, Um jeito estúpido de te amar, A voz de uma pessoa vitoriosa, Ilumina, Fogueira, Tocando em frente, Mel, Ronda, Negue, Explode coração, Grito de alerta, Vida real, Atiraste uma pedra, Sonho meu, Nossos momentos, Anos dourados, Tá combinado, Reconvexo, As canções que você fez pra mim, Costumes, Além da última estrela, Flor de ir embora, A mais bonita, Tenha fé, Verdades e mentiras, Eu e água, Gostoso demais, Ela e eu, Talismã, Sonho impossível, Olê olá, Pra que mentir, Sem fantasia, Fera ferida, Você, É o amor, Âmbar, Iluminada, Mora na filosofia, Maricotinha, Alguém me avisou, Diamante verdadeiro, Álibi, Brincar de viver, Samba da bênção, Cheiro de amor, Mano Caetano, Festa, Nossos momentos, Purificar o Subaé, Oração da mãe menininha, Vida, O que é o que é, Lábios de mel, Infinito desejo, Eu não existo sem você, O trenzinho caipira, O meu amor, Sábado em Copacabana, Imitação da vida, dentre outras. Participou uma única vez de festivais, no Festival Internacional da Canção (1966), defendendo a canção Beira-mar, do irmão Caetano Veloso.

Foi também a idealizadora do grupo Doces Bárbaros, onde era um dos vocais da banda, que lançou um disco ao vivo homônimo juntamente com os colegas Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil. O disco é considerado uma obra-prima; apesar disto, curiosamente na época do lançamento (1976) foi duramente criticado. Doces Bárbaros era uma típica banda hippie dos anos 70, e ao longo dos anos, este lema foi tema de filme com direção de Jom Tob Azulay, DVD, enredo da escola de samba Estação Primeira de Mangueira em 1994 com a canção Atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu, já comandaram trio elétrico no carnaval de Salvador, espetáculos na praia de Copacabana e uma apresentação para a Rainha da Inglaterra. Sobre esse encontro, escreveu Caetano Veloso: Eu, Gil e Gal podemos nos discutir as atitudes e as posturas, mas com relação a Betânia há sempre um respeito aristocrático que o ritmo do seu comportamento exige. E nós estamos sempre aprendendo com ela algo dessa majestade.

Inicialmente o disco seria registrado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado em disco, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo em estúdio, com as canções Esotérico, Chuckberry fields forever, São João Xangô Menino e O seu amor, todas gravações raras.

Década de 80

Desde a década de 60, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), até o fim da década de 80, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos que apresentavam os novos talentos, registrando índices recordes de audiência. Maria Bethânia participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses marcantes momentos da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Elis Regina, Fafá de Belém, Marina Lima, Simone Bittencourt de Oliveira, Rita Lee, Joanna, Zezé Motta, Gal Costa, Maria Bethânia e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de Mágoa e Seca d´Água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.

Foi a primeira cantora brasileira a vender mais de um milhão de cópias em um único disco (Álibi, 1978) e esse sucesso se repetiu nos dois álbuns subseqüentes: Mel e Talismã, que também obtiveram expressivas vendagens, e inovou no gênero acústico com os dois trabalhos seguintes, Ciclo e A Beira e o Mar, que não tiveram o mesmo apelo popular. Neste primeiro, considerado por Bethânia o melhor de toda sua discografia, os erros de divulgação da gravadora comprometeram o sucesso do disco onde Fogueira foi a única canção a fazer sucesso e em A Beira e o Mar, originado do espetáculo A hora da estrela, cujo título remete ao famoso livro homônimo de Clarice Lispector, se definiu a saída da gravadora Polygram (atualmente Universal Music), à qual só retornaria dali a cinco anos. O disco que marca essa volta é Memória da Pele; durante este intervalo de tempo, aconteceu uma breve passagem pela sua primeira gravadora, a RCA, com a qual assinou contrato para a gravaçao de três discos, mas acabou gerando apenas dois. São eles: Dezembros e Maria, lançados em 1986 e 1988, respectivamente.

Anos 90

Em 1990, Bethânia comemorou 25 anos de carreira com o LP 25 Anos, cujo repertório, essencialmente brasileiro, evocava diversas culturas deste país e trouxe canções consagradas. O disco contou com a participação especial de vários cantores e músicos, dentre os quais Gal Costa, Alcione, João Gilberto, Egberto Gismonti, Nina Simone, Fátima Guedes, Hermeto Paschoal, Sivuca, Wagner Tiso, Toninho Horta, Jacques Morelenbaum, Jaime Alem, Márcio Montarroyos, Mônica Millet Almir Sater e bateria da escola de samba GRES Estação Primeira de Mangueira; o disco emplacou duas músicas nas paradas de sucesso, as regionalistas Tocando em frente e Flor de ir embora, que integraram as trilhas das novelas rurais Pantanal e A história de Ana Raio e Zé Trovão, respectivamente, ambas exibidas pela extinta Rede Manchete. O feito de gravação de discos acústicos se repetiria no álbum subseqüente, Olho d´Água, lançado em 1992, que não fez grande sucesso devido à falta de divulgação eficiente por parte da gravadora; no repertório, destaque somente para a canção Além da última estrela, que integrou a trilha sonora da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa.

O sucesso de vendagem voltou em 1993 quando do lançamento de As canções que você fez pra mim, mais de um milhão de cópias e foi convertido para uma versão hispânica (no caso, Las canciones que hiciste para mi) com parte do repertório, que consistiu em um tributo à dupla de cantores e compositores Roberto e Erasmo Carlos. Este disco, além de originar um LP promocional para a Coca-Cola, gerou um espetáculo calcado na divulgação do disco anterior, do qual saiu o disco que marca a despedida definitiva da Universal Music: Maria Bethânia ao vivo, de 1995, o último a ter versão em vinil, porém já sofrendo com o problema de pressão de espaço físico, com quatro músicas a menos. São elas: Fé cega faca amolada, Detalhes, Você não sabe (as duas últimas, já inclusas no álbum-tributo a Roberto) e Reconvexo, inclusas somente no CD. Este disco trouxe regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas e do álbum de estúdio anterior dedicado a Roberto Carlos, e também originou um VHS.

Curiosidades e considerações

Revolucionou a forma de se fazer espetáculos no Brasil, intercalando músicas com poemas - Fernando Pessoa, poeta português, Vinícius de Moraes, Clarice Lispector - criando um estilo próprio e que muito lembra peças teatrais. Vários dos espetáculos estão entre os mais importantes da história da música popular brasileira, onde se destacam diversos, como Rosa dos Ventos (1971), Drama terceiro ato (1973) e A cena muda (1974), onde não declamou poemas - como o próprio título sugere. Isso explica a presença de vários discos ao vivo na carreira da artista - mais precisamente catorze, onde se inclui um gravado na Argentina (Mar del Plata), com Vinícius de Moraes e Toquinho; já como intérprete, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Jobim, Noel Rosa, Gonzaguinha, Roberto Carlos, Vinícius de Moraes, Roberto Mendes, Jorge Portugal e Milton Nascimento, são os compositores com maior número de interpretações na voz. Maria Bethânia é carinhosamente chamada por Roberto Carlos de minha rainha.

Os muitos fãs sempre cultivaram uma rivalidade com os da cantora Elis Regina, no eterno debate que até hoje não teve fim sobre qual seria a maior cantora da história do Brasil. Elis, por sua vez, declarou Gal Costa a maior cantora do país. Bethânia mais reservada nunca se pronunciou sobre esse debate, inclusive se declara até hoje fã de Elis, isso desde a entrevista no jornal O Pasquim (5 de setembro de 1969), deu nota dez para a rival. Em 1999, quando regravou uma canção que fez antigo sucesso na voz de Elis, Romaria (Renato Teixeira), no disco A força que nunca seca, lançado pela gravadora BMG, Bethânia reafirmou ser sua admiradora. Inclusive este disco, além de trazer releituras de clássicos (O trenzinho caipira, Luar do sertão/Azulão, Espere por mim morena, Gema, As flores do jardim da nossa casa), trouxe a polêmica interpretação de É o amor, originalmente gravada pela dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, que foi bastante criticada. Esta foi incluída na trilha da novela Suave Veneno, de Aguinaldo Silva.

Muitos são os trabalhos da cantora Maria Bethânia que são referências obrigatórias para a história da música popular brasileira, entre outros estão: Drama - anjo exterminado [1972], Pássaro Proibido [1976], Âmbar [1996], Brasileirinho [2003] e Pirata [2006].

Dias atuais

Em 2001, desliga-se das grandes gravadoras, transferindo-se para a independente Biscoito Fino, de propriedade de Olivia Hime e Kati Almeida Braga. O disco que marca a estréia na nova gravadora é Maricotinha ao vivo - comemorativo dos trinta e cinco anos de carreira, que trouxe regravações dos antigos sucessos seus entre outras canções consagradas e do álbum de estúdio homônimo do ano anterior, cuja maior parte das canções era inédita, e também gerou seu primeiro DVD. Em 2003, ainda na Biscoito Fino, lança a própria gravadora, Quitanda (23 de setembro), para gravar discos com menor apelo comercial e lançar artistas que admira, como Mart'Nália e Dona Edith do Prato.

Bethânia também atua em direções, já tendo dirigido vários artistas entre eles o irmão Caetano Veloso e Alcione. Em 2005, foi lançado o filme documentário sobre a vida e carreira, Maria Bethânia, Música é perfume.

Em 2006 foi a grande vencedora do Prêmio Tim (antigo Prêmio Sharp) de música onde arrebatou três títulos: melhor cantora, melhor disco (Que falta você me faz, um tributo a Vinícius de Morais) e melhor DVD (Tempo tempo tempo tempo). Bethânia, que sempre teve fama de anti-social, surpreendeu e compareceu à cerimônia de premiação. No mesmo ano, os CDs antigos - LPs originais que haviam sido relançados anteriormente em CD - voltaram às prateleiras, com encarte completo (na edição anterior ele havia sido suprimido/reduzido), letras das músicas - mesmo que a versão original não as tivesse - e texto interno com a história do álbum redigido pelo crítico Rodrigo Faour, pois há muito tempo estavam fora de catálogo.

Ainda em 2006, lançou dois álbuns simultaneamente: Pirata, onde canta os rios do interior do Brasil e foi considerado pela crítica uma espécie de retomada de Brasileirinho, lançado três anos antes, e Mar de Sophia, onde canta o mar a partir de versos da poetisa portuguesa Sophia de Mello Breyner. A turnê de promoção dos dois discos foi batizada de Dentro do mar tem rio, com direção de Bia Lessa e roteiro do fiel colaborador Fauzi Arap.

Em 2007, novamente é a maior vencedora do Prêmio Tim, mas desta vez empatou com Marisa Monte. Bethânia, mais uma vez, compareceu à cerimônia, e levou para casa os troféus de melhor cantora, melhor disco (Mar de Sophia), melhor projeto gráfico (Pirata) e melhor canção (Beira-mar, do CD Mar de Sophia).

Discografia

(47 discos lançados, excluindo os compactos: 33 de estúdio e 14 ao vivo)

Sony BMG / RCA

  • 1965 - Maria Bethânia
  • 1966 - Maria Bethânia canta Noel Rosa

Universal Music / Elenco

  • 1967 - Edu e Bethânia - com Edu Lobo

EMI

  • 1968 - Recital na Boite Barroco - ao vivo
  • 1969 - Maria Bethânia
  • 1970 - Maria Bethânia Ao Vivo

RGE

  • 1971 - Vinícius + Bethânia + Toquinho - En La Fusa (Mar del Plata) - ao vivo

Universal Music / Philips / Polygram

  • 1971 - A Tua Presença
  • 1971 - Rosa dos Ventos - ao vivo
  • 1972 - Quando o Carnaval Chegar (trilha sonora do filme, com Chico Buarque e Nara Leão)
  • 1972 - Drama
  • 1973 - Drama 3º ato - ao vivo
  • 1974 - A cena muda - ao vivo
  • 1975 - Chico Buarque e Maria Bethânia - ao vivo
  • 1976 - Pássaro Proibido
  • 1976 - Doces Bárbaros - com Caetano Veloso, Gal Costa e Gilberto Gil - ao vivo
  • 1977 - Pássaro da Manhã
  • 1978 - Maria Bethânia e Caetano Veloso - ao vivo
  • 1978 - Álibi
  • 1979 - Mel
  • 1980 - Talismã
  • 1981 - Alteza
  • 1982 - Nossos Momentos - ao vivo
  • 1983 - Ciclo
  • 1984 - A Beira e o mar

Sony BMG / RCA

  • 1986 - Dezembros
  • 1988 - Maria

Universal Music / Polygram

  • 1989 - Memória da Pele
  • 1990 - Maria Bethânia - 25 anos
  • 1992 - Olho d'Água
  • 1993 - As canções que você fez pra mim
  • 1994 - Las canciones que hiciste para mi - espanhol
  • 1995 - Maria Bethânia Ao Vivo

EMI

  • 1996 - Âmbar
  • 1997 - Imitação da vida - ao vivo

Sony BMG

  • 1998 - A Força que nunca seca
  • 1999 - Diamante Verdadeiro - ao vivo
  • 2000 - Cânticos, Preces e Súplicas à Senhora dos Jardins do Céu (tiragem limitada de duas mil cópias)
  • 2001 - Maricotinha

Biscoito Fino e Quitanda

  • 2002 - Maricotinha Ao Vivo
  • 2003 - Cânticos, Preces e Súplicas à Senhora dos Jardins do Céu - edição comercial
  • 2003 - Brasileirinho
  • 2005 - Que falta você me faz (músicas de Vinícius de Moraes)
  • 2006 - Mar de Sophia
  • 2006 - Pirata
  • 2007 - Dentro do Mar Tem Rio Ao Vivo
  • 2008 - Omara Portuondo e Maria Bethânia

Histórico de espetáculos

  • Nós, por exemplo (1964)
  • Nova bossa velha, velha bossa nova (1964)
  • Mora na Filosofia (1964)
  • Opinião (1965)
  • Arena canta Bahia (1966)
  • Tempo de Guerra (1966)
  • Pois é (1966)
  • Recital na Boite Cangaceiro (1966)
  • Recital na Boite Barroco (1968)
  • Yes, nós temos Maria Bethânia (1968)
  • Comigo me desavim (1968)
  • Recital na Boite Blow Up (1969)
  • Brasileiro, Profissão Esperança (1970)
  • Rosa dos Ventos (1971)
  • Drama - Luz da noite (1973)
  • A cena muda (1974)
  • Chico & Bethânia (1975)
  • Os Doces Bárbaros (1976)
  • Pássaro da manhã (1977)
  • Maria Bethânia e Caetano Veloso (1978)
  • Maria Bethânia (1979)
  • Mel (1980)
  • Estranha forma de vida (1981)
  • Nossos momentos (1982)
  • A hora da estrela (1984)
  • 20 anos (1985)
  • Maria (1988)
  • Dadaya - As sete moradas (1989)
  • 25 anos (1990)
  • As canções que você fez pra mim (1994)
  • Âmbar - Imitação da vida (1996)
  • A força que nunca seca (1999)
  • Maricotinha (2001)
  • Brasileirinho (2004)
  • Tempo, tempo, tempo, tempo (2005)
  • Dentro do mar tem rio (2006)
  • Omara Portuondo e Maria Bethânia (2008)

Participações

  • "Trilha sonora do filme Quando o Carnaval Chegar", nas faixas Baioque e Bom Conselho de Chico Buarque, com participação de Nara Leão nas faixas Minha Embaixada Chegou, de Assis Valente e Formosa, de Nássara e J. Rui – Phonogram, 1972
  • "Nova Bossa Nova Festival Folklore e Bossa Nova do Brasil 72", nas faixas: Bodocó de Gordurinha e Não Tem Solução de Dorival Caymmi com Terra Trio – MPS Records, Alemanha, 1972
  • "Phono 73", na faixa: Oração a Mãe Menininha de Dorival Caymmi com a participação de Gal Costa; Preciso Aprender a Só Ser, de Gilberto Gil com o próprio e Trampolim de Caetano e Bethânia, com Caetano VelosoPolygram, volume 3, 1973
  • "Trilha sonora de Gabriela", na faixa Coração Ateu de Sueli Costa – Som Livre, 1975
  • "Erasmo Carlos Convida", na faixa Cavalgada de Erasmo Carlos e Roberto CarlosPolygram, 1980
  • "Sorriso Negro", de Dona Yvonne Lara, na faixa: A Sereia Guiomar de Yvonne Lara e Delcio Carvalho – WEA, 1981
  • "Roberto Carlos", na faixa: Amiga de Roberto Carlos e Erasmo Carlos – CBS, 1982
  • "Plunct, Plact, Zuuum", na faixa: Brincar de Viver de Guilherme Arantes e Jon Lucien – Som Livre, vários, 1983
  • "Luz e Esplendor", de Elizeth Cardoso, na faixa Elizetheana também com a participação de Alcione, Cauby Peixoto, Dona Ivone Lara, Joyce, Nana Caymmi e Paulinho da Viola – ARCA SOM, 1984
  • "Da cor do Brasil", de Alcione, na faixa Roda Ciranda de Martinho da Vila – RCA, 1984
  • "Nordeste Já", nas faixas: Chega de Mágoa, de criação coletiva e Seca d’Água, criação coletiva sobre poema de Patativa do Assaré – Continental, compacto, vários, 1985
  • "Sinceramente Teu", de Joan Manuel Serrat, na faixa: Sinceramente Teu com versão de Santiago Kovadoff – Ariola, 1986
  • "Negro Demais no Coração", de Joyce, na faixa Tarde em Itapoã, de Vinícius de Moraes e Toquinho – CBS, 1988
  • "Uns", de Caetano Veloso, na faixa: Salva Vida de Caetano VelosoPolygram, 1989
  • "Nelson Gonçalves e Convidados", na faixa: Caminhemos de Herivelto Martins – RCA, 1989
  • "A trilha Sonora África Brasil", na faixa: Mamãe Oxum de André Luiz Oliveira e Costa Netto – EMI, 1989
  • "Brasil", de João Gilberto, Caetano Veloso e Gilberto Gil, na faixa No Tabuleiro da Baiana de Ary Barroso – WEA, 1991
  • "Songbook Noel Rosa", na faixa: Pela Décima Vez de Noel Rosa – Lumiar Discos, 1991
  • "No Tom da Mangueira", na faixa: Primavera e Cântico à Natureza de Nelson Sargento, Alfredo Português e Jamelão com a participação do grupo vocal Garganta ProfundaSaci, vários, 1993
  • "Sambas de Enredo Grupo Especial", do Carnaval de 1994, na faixa Atrás da Verde-e-Rosa só não vai quem já morreu de David Corrêa, Paulinho Carvalho, Carlos Sena e Bira do Ponto com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa – RCA, 1993
  • "Dorival", na faixa Morena do Mar de Dorival Caymmi – Columbia, vários, 1994
  • "João Batista do Vale", de João do Vale, na faixa Estrela Miúda de João do Vale e Luiz Vieira – RCA, 1994
  • "Gente de Festa", de Margareth Menezes, na faixa Libertar de Roberto Mendes e J. Velloso – Continental, 1995
  • "Brasil em Cy", do Quarteto em Cy na faixa A Noite do Meu Bem de Dolores Duran – CID, 1996
  • "Belô Velloso", na faixa: Brincando de Mabel Velloso e Alexandre Leão – Velas, 1996
  • "Recife Frevo é", na faixa Frevo nº 01 de Recife de Antonio Maria – Virgin, vários, 1996
  • "Alfagamabetizado", de Carlinhos Brown na faixa Quixabeira de domínio popular, com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa – EMI, 1996
  • "Agora", de Orlando Moraes na faixa A Montanha e a Chuva de Orlando Moraes – Som Livre, 1997
  • "Songbook Djavan", na faixa Morena de Endoidecer de Djavan e CacasoLumiar discos, 1997
  • "Álbum Musical", de Francis Hime, na faixa Pássara de Francis Hime e Chico Buarque – WEA, 1997
  • "Amigos", de Angela Maria, na faixa Orgulho de Nelson Wederkind e Waldir Rocha – Columbia, 1997
  • "Livro", de Caetano Veloso, na faixa Navio Negreiro de um poema de Castro Alves – Polygram, 1997
  • "Pequeno Oratório do Poeta para o Anjo", poemas de Neide Archanjo
  • "Agô – Pixinguinha 100 anos", na faixa Fala Baixinho de Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho – Som Livre, vários, 1997
  • "Diplomacia", de Batatinha na faixa Bolero de Batatinha e Roque Ferreira – Emi, 1998
  • "Songbook Marcos Valle", na faixa: Preciso Aprender a Ser Só de Paulo Sérgio Valle e Marcos Valle – Lumiar Discos, 1998
  • "Brasil são outros 500", na faixa Tocando em Frente de Almir Sater e Renato Teixeira, em nova versão, com participação da atriz Vera Holtz – Som Livre, 1998
  • "Alcione Celebração", na faixa Linda Flor de Luiz Peixoto, Marques Porto, Henrique Vogeler e Cândido Costa – Polygram, 1998
  • "Songbook Chico Buarque", nas faixas Até Pensei de Chico Buarque e Sobre Todas as Coisas de Chico buarque e Edu Lobo – Lumiar Discos, 1999
  • "Sinfonia de Pardais", uma homenagem a Herivelto Martins, na faixa Segredo de Herivelto Martins e Marino Pinto – Som Livre, vários 1999
  • "Doces Bárbaros Bahia", na faixa Hino do Esporte Clube Bahia de Adroaldo Ribeiro Costa com Gal Costa, Gilberto Gil e Caetano Veloso Herivelto Martins Sony, 2000
  • "Chico Buarque e as cidades", em Olhos nos Olhos de Chico Buarque – DVD, com direção de José Henrique Fonseca – BMG, 2000
  • "Ana Carolina", na faixa: Dadivosa de Ana Carolina, Neusa Pinheiro e Adriana Calcanhoto – e no sample do texto de Antônio Bivar Era uma VezBMG, 2001
  • "Trilha sonora do filme Nelson Gonçalves", na faixa Caminhemos de Herivelto Martins, com Nelson Gonçalves – BMG Brasil, 2001
  • "Eu vim da Bahia", nas faixas É um Tempo de Guerra de Augusto Boal, Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo, Gloria in excelsis (Missa agrária), de Gianfrancesco Guarnieri e Carlos Lyra e De Manhã de Caetano VelosoBMG Brasil, 2002
  • "Olivia Byington" CD homónimo de Olivia Byington; Maria Bethânia participa no tema Mãe Quelé, canção com letra de Tiago Torres da Silva e música de Olivia Byington (2006)

Livros

  • JARDIM, Reinaldo - Maria Bethânia Guerreira Guerrilha. Cooperativa editorial JB - Poder jovem
  • ÁLVAREZ LIMA, Maria - Maria Bethânia. Edições Intersong
  • ÁLVAREZ LIMA, Maria - Marginália, Arte e cultura na idade da pedrada. Salamandra - Consultoria editorial brasileira
  • AA.VV - Maria Bethânia - Dona do Dom, Crônicas, depoimentos e poemas. Ediçao Fã-Clube Rosa dos Ventos Bahia - 2006

Filmes e documentários

  • 1966 - Bethânia Bem de Perto
  • 1969 - Saravah - Documentário com Maria Bethânia, Paulinho da Viola, Pixinguinha, João da Baiana e Baden Powell, entre outros.
  • 2005 - Maria Bethânia, música é perfume de Georges Gachot
  • 2006 - Pedrinha de Aruanda

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